sexta-feira, 23 de novembro de 2012

NÃO VERÁS PAÍS NENHUM








Não verás país nenhum
Global Editora
1º edição 1981

Ignácio de Loyola Brandão em seu romance "Não verás país nenhum", uma saga ficcional de um futuro ácido, politicamente, culturalmente, economicamente e os absurdos que qualquer regime totalitário implantaria,  no intuito de calar, sufocar e nos levar a inanição. A metáfora desses estágios      traduzem-se no enredo, o futuro sob essa ótica nos revela um cenário físico e humano desolador. Uma tortura diária.  A obra é  muito mais que uma reflexão de um estado totalitário de direita,  diante de uma ditadura militar  instalada no Brasil nos anos de chumbo. 

Esse mesmo chumbo, acrescidos do ácido, do ocre, da sépia, do âmbar e da névoa, resultam as personagens, vítimas de todas as ditaduras, individuais, cotidianas, presentes e futuras.


Na década de 80, o The New York Times, por ocasião do lançamento deste livro nos Estados Unidos, o comparou a utopia "Blade Runner" de Philip Dick. 
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