
Jorge Amado
Editora Record, 1992.
Ao melhor estilo do gênero "contar uma história", Jorge Amado
descortina sua vida e, em suas próprias palavras, adverte com o subtítulo:
"Apontamentos para um livro de
memórias que jamais escreverei". É uma viagem ao interior de uma vida muito
bem vivida, com o mérito de ser muito bem
contada.
Amigos, desafetos, angústias, esperanças,
amores, ironias, alegrias e o tempero de um Brasil ao alcance dos olhos. Uma
aula de história do século XX, é
generoso com todos, foi cúmplice do seu
tempo, soube-se pequeno, sem pressa, paciente e atento - “amado” por todos - “amado” por Zélia, flagrada na foto, cúmplice, mulher e revisora das vírgulas tortas do seu "Amado Jorge". Abaixo a sequência de Jorges.
O Jorge grapiúna,
Jorge seara,
Jorge marinheiro,
Jorge cavaleiro,
Jorge cansado de guerra,
Jorge capitão,
Jorge carnaval,
Jorge milagreiro,
Jorge pastor,
Jorge jubiabá,
Jorge dos ilhéus,
Jorge do túnel,
Jorge sem fim,
Jorge flor,
Jorge áspero,
Jorge agonia,
Jorge abc,
Jorge de todos os santos,
Jorge cravo e canela,
Jorge suor,
Jorge cacau,
Jorge mar,
Jorge estrada,
Jorge esperança,
Jorge paz,
Jorge liberdade,
Jorge Quincas,
Jorge longo curso,
Jorge gato malhado,
Jorge agreste,
Jorge de farda,
Jorge do recente,
Jorge goleiro,
Jorge tocaia,
Jorge sumiço,
Jorge navegador,
Jorge turco,
Jorge pássaro,
Jorge hora e
Não faltou nada a Jorge Amado, nem o Nobel,
não precisou era Obá de Xangô.
Esse título nenhum sueco tem.